Das Dimensões Atlânticas: notas sobre demografia escrava no Rio de Janeiro, Vassouras, C. XIX
Résumé
Em várias partes das Américas, escravizados -- crioulos e africanos – constituíram formas de socialização, entre as quais arranjos familiares. Dentre os temas destacados nos estudos sobre a sociedade escravista no Brasil, encontra-se aquele do parentesco. Até a década de 70, autores apontavam à inexistência de famílias; porém outros estudos revisitaram documentos, criticando imagens cristalizadas
sobre a vida dos escravizados. Utilizando fontes diversas (inventários, listas nominativas, censos populacionais e registros paroquiais) demonstrariam como parte considerável da população de cativos, com estratégias variadas, constituiu famílias e relações de compadrio envolventes.
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