Ditadura militar: a história em lutas
Abstract
O artigo aborda o recente crescimento do número de apoiadores da ditadura civil-militar (1964-85). A maioria da sociedade continua condenando a ditadura, mas numa abordagem conciliatória do que aconteceu nos anos 1960 e 1970. Busca-se minimizar os embates políticos da época. Ganhadores na política, os militares perderam as batalhas de memória, apesar de também tentarem difundir sua visão sobre o que aconteceu durante o regime. As esquerdas endossam reconstruções de memórias segundo as quais a guerrilha era uma resistência à ditadura e uma luta pela democracia. Minimiza-se que a democracia na era valor universal no período e existia um projeto ofensivo de conquista do poder institucional por parte dos agrupamentos de esquerda armada. Grupos conservadores, por sua vez, enfatizam o apoio pela campanha pela redemocratização do final dos anos 70, relevando o apoio anterior dado ao golpe e ao regime. Estas recontruções apresentam vários anacronismos.
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