Sobre a História, a Memória, o Esquecimento em Paul Ricouer – os labirintos da epistemologia e da hermenêutica

Autores

  • Francisco Denis Melo Doutorando em História-UFPE

Resumo

Desbravar a obra de Paul Ricoeur, em especial o livro A memória, a história , o esquecimento (2000), possivelmente o maior hermeneuta do século XX, é vasculhar os caminhos da hermenêutica e da epistemologia da História, onde o sopro inspirador do autor, a sua vastíssima erudição, o convite incessante à reflexão, a condução do texto, as críticas a determinados autores, o diálogo aberto entre História, Literatura, Filosofia, Sociologia, abrem portas entre grandes vestíbulos – algumas inclusive de uma pretensa dificuldade de engendramento do segredo de suas chaves, caso ainda das relações ou interseções – para alguns traumáticas (?) - entre História e Literatura, já que aqui, “a reserva de mercado” de alguns historiadores faz algumas exigências, como por exemplo a necessidade de se fazer da história um caminho “pessoal” – no sentido da disciplina – para encontrar e compartilhar o que seria uma verdade, apesar do risco da empreitada, pois sabemos que logo um outro historiador, fazendo jus a sua “reserva de mercado particular”, questiona aquela “verdade” e afiança outra, isso, é claro, em todos os domínios e abordagens da história.

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Como Citar

MELO, F. D. Sobre a História, a Memória, o Esquecimento em Paul Ricouer – os labirintos da epistemologia e da hermenêutica. Revista Historiar, [S. l.], v. 2, n. 3, 2013. Disponível em: //historiar.uvanet.br/index.php/1/article/view/47. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos - Tema Livre