Memória e liturgia política na mística do MST

Autores

  • Marcos Paulo Campos Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA

Resumo

Este artigo analisa como a memória sobre a primeira ocupação de terra, realizada pelo Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) no Ceará, foi apropriada na liturgia política do Movimento por ocasião da comemoração de seus vinte anos de presença no estado. Esta análise se vale de entrevistas realizadas com os atuais assentados, sejam antigos moradores da gleba ou participantes da ocupação, e, principalmente, do registro etnográfico da mística, apresentada aos participantes do XXII Encontro Estadual do MST, ocorrido no assentamento 25 de Maio, situado em Madalena (CE), durante a cerimônia de comemoração dos vinte anos de atuação do MST no Ceará. A mística se constitui como um momento privilegiado de produção e de difusão dos sentidos da luta do MST que se dá por meio de um trabalho político sobre a memória coletiva, reorganizada simbolicamente em favor de estratégias contemporâneas para a continuidade do Movimento.

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Biografia do Autor

Marcos Paulo Campos, Universidade Estadual Vale do Acaraú- UVA

Doutorando IESP-UERJ. Professor do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA

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Publicado

2017-03-05

Como Citar

CAMPOS, M. P. Memória e liturgia política na mística do MST. Revista Historiar, [S. l.], v. 8, n. 15, 2017. Disponível em: //historiar.uvanet.br/index.php/1/article/view/245. Acesso em: 21 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos - Tema Livre